摘要:Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} Este artigo apresenta uma leitura do romance Partes de África, de Helder Macedo, problematizando a narrativa literária contemporânea com base nos conceitos de história, ficção e memória. Desse modo, a escritura ficcional é considerada como um exercício interdiscursivo que subverte o cânone da literatura e constrói outras formas de representação do real, a partir de uma teoria do romance apresentada na obra, em diálogo com teorias literárias contemporâneas. Para tanto, considera-se ainda o modo como, na tessitura do enredo, as memórias de um sujeito se articulam à história (e não necessariamente à historiografia) de alguns países africanos em momentos anteriores e imediatamente posteriores às suas independências.