摘要:Este trabalho tenta observar a construção da potência fotográfica em uma fotografia icônica realizada por Wilhem Brasse em 1940. Fotógrafo prisioneiro em Auschwitz durante os anos de 1940-1944, Brasse realizou mais de 45.000 fotos em estilo de identificação. Na foto de Jan Komski, o trabalho de posado e a figurabilidade enfrentam uma dialética do testemunho que se mantém em espera de um contraplano melhor, futuro. Trabalha-se, aqui, com a relacionalidade da foto em um duplo aspecto: o ato de impor à imagem uma tentativa de sujeição ao holótipo negativo, e o trabalho do fotógrafo em condições extremas. O artigo conclui que a reinscrição artística e o consumo visual, enlaçam a fotografia, setenta anos depois, em uma tentativa de premir uma ética da arte e uma estésica do episódio.