摘要:Resumo O presente trabalho, baseado em uma revisão teórica e em experiências de pesquisa acadêmica e de atuação das autoras junto a pessoas e famílias LGBT e a pessoas em privação de liberdade, levanta algumas possibilidades e desafios presentes na construção da escrita cartográfica. Uma escrita que, no exercício das problematizações do que tem sido naturalizado nas articulações de saber, poder e ética, se constitui enquanto um processo onde se afirmam tanto um novo paradigma ético-estético quanto um ato político e de resistência. A escrita cartográfica, no campo de luta, pode reverberar em revoluções moleculares, produzindo assim novos territórios de existência e táticas de singularização. Apostamos que essa escrita coletiva, atenta, minoritária, pode capturar movimentos sem, no entanto, aprisioná-los, e que esta pode ser entendida como uma máquina de guerra a produzir transformações tanto no próprio sistema linguístico quanto no cotidiano de nossas práticas de pesquisa, profissionais, políticas e de Vida.
其他摘要:Abstract This paper, based on a literature review and the authors’ research and work experiences with LGBT people and families and persons deprived of liberty, raises some possibilities and challenges present in the construction of cartographic writing. A writing that, in the exercise of the problematizations of what has been naturalized in the articulations of knowledge, power and ethics, is constituted as a process where both a new ethical-aesthetic paradigm and a political and resistance act claim. The cartographic writing, in the battlefield, may reverberate in molecular revolutions, thus producing new territories of existence and singularization tactics. We believe that this collective, attentive, minority writing can capture movements without, however, imprisoning them, and that it can be understood as a war machine that produces changes both within the linguistic system as in our everyday research, professional, political and Life practices.