摘要:O presente artigo argumenta sobre a possibilidade da existência de uma linguagem crítica na educação. Em contrapartida à educação para o senso comum, do tipo bancária e padronizadora praticada pela indústria cultural e educacional capitalista, que usa “uma linguagem simplificada para ser usada pelas massas” (Tognolli), com “invariantes fixos, clichês prontos, tradução estereotipada de tudo” (Adorno), pensamos que é possível dialogar como “intersubjetividades não-violentas”, o que envolve reconhecer a diferença, a diferença total (Gur-Ze'ev), visando despertar a consciência do “quanto os homens são enganados de modo permanente” (Adorno). Isso requer o uso de uma linguagem crítica de modo poético (Bakhtin) e dialógico-amoroso (Freire), pois, se a linguagem crítica for violenta, estará sendo utilizada a mesma lógica da dominação, não promovendo, portanto, a emancipação.