期刊名称:Natureza humana - revista internacional de filosofia e práticas psicoterápicas
印刷版ISSN:1517-2430
出版年度:2000
卷号:2
期号:1
页码:9-48
出版社:Sociedade Brasileira de Fonomenologia e Grupo de Pesquisa em Filosofia e Práticas Psicoterápicas (GFPP)
摘要:O artigo aborda alguns dos principais aspectos da concepção winnicottiana sobre a agressividade e a destrutividade humanas, à luz da teoria do amadurecimento. Salientando ser esse um dos temas em que melhor se pode constatar a mudança paradigmática operada por Winnicott com relação à psicanálise tradicional, o artigo examina a posição do autor segundo a qual, em vez de manifestação de forças intrapsíquicas ou de afetos, a agressividade e destrutividade humanas estão intrinsecamente relacionadas à questão da constituição do sentido da realidade externa. Atendo-se sobretudo aos estágios iniciais, em que se mostram as raízes da agressividade, o estudo explicita a natureza múltipla do fenômeno segundo a sua raiz no processo de amadurecimento, descrevendo o caráter das manifestações agressivas no estágio de dependência absoluta do bebê em relação à mãe e nos estágios em que a dependência se torna relativa. São abordadas algumas implicações para a clínica winnicottiana.
其他摘要:The article talks about some of the main aspects of the winnicottian conception regarding human aggressiveness and destructiveness, in the light of the maturation theory. Pointing out that this is one of the themes where we can better see the pragmatic change operated by Winnicott regarding traditional psychoanalysis, the article examines the author's position by which, instead of the manifestation of intra-psychic forces or affections, human aggressiveness and destructiveness are intrinsically related to the constitution issue of the sense of external reality. Keeping, over all, to the initial stages, where the roots of aggressiveness are seen, the study explains the multiple nature of the phenomenon as per its roots in the maturation process, describing the character of the aggressive manifestations in the state of absolute dependence of the baby in relation to the mother, and in the stages where the dependence becomes relative. A few implications for the winnicottian clinic are mentioned.