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文章基本信息

  • 标题:O silêncio em palavras mudas e ausentes: uma escuta psicanalítica
  • 作者:Gabrielle Krupp Sander ; Paula Kegler
  • 期刊名称:Contextos Clínicos
  • 印刷版ISSN:1983-3482
  • 出版年度:2018
  • 卷号:11
  • 期号:1
  • 页码:122-135
  • 语种:Portuguese
  • 出版社:Contextos Clínicos
  • 摘要:Muitas mudanças foram observadas na clínica psicanalítica desde a sua origem. Uma importante evolução teórica e técnica pode ser atribuída ao papel do silêncio, não sendo apenas compreendido como um fenômeno da resistência, mas também como um valoroso recurso de manejo clínico. Trata-se da necessidade de reconhecer a função do silêncio do terapeuta e do paciente na especificidade da escuta proposta pela Psicanálise. Com o objetivo de investigar a compreensão do silêncio e suas possibilidades de manejo pelo olhar de terapeutas que utilizam o referencial psicanalítico em sua prática clínica, foi utilizado o método qualitativo exploratório. Na coleta de dados, foi realizada uma entrevista semiestruturada com quatro psicólogos de orientação psicanalítica com, no mínimo, dez anos de experiência clínica. Os dados coletados foram analisados qualitativamente por meio da Análise de Conteúdo, resultando em duas categorias: (i) conjunturas sobre a compreensão do silêncio na clínica psicanalítica; (ii) o manejo do silêncio na clínica psicanalítica — possibilidades de uma escuta. Os resultados proporcionaram uma rica discussão sobre o silêncio, ressaltando sua importância na clínica psicanalítica atual e a relevância de compreendê-lo em sua diversidade. Destaca-se a manifestação do silêncio por meio das palavras mudas, que são passíveis de elaboração e interpretação e do silêncio vazio, que se dá na ausência de palavras e na necessidade de sua construção. Não foram observados critérios enrijecidos no manejo do silêncio. O rigor técnico de um manejo flexível e adequado se desenvolve a partir da singularidade da dupla terapêutica e envolve, de maneira concomitante, preservar o silêncio e, também, interrompê-lo.
  • 其他摘要:Many changes have been observed in the psychoanalytical clinic since its origin. One important theoretical and technical evolution may be assigned to the role of silence, understood not only as a resistance phenomenon, but also as a valuable resource of clinical management. It is about the need for recognizing the purpose of therapists’ and patients’ silences in the specificity of listening as proposed by Psychoanalysis. Aiming to investigate the comprehension of silence and possibilities of management through the gaze of therapists who use psychoanalysis in their clinical practice, we used an exploratory qualitative method. In the data collection, we performed semi- structured interviews with four psychologists of psychanalytical orientation, with at least ten years of clinical experience. The gathered data were analyzed with Content Analysis, resulting in two categories: (i) Junctures on understanding silence in the psychoanalytical clinic; (ii) Managing silence in the psychoanalytical clinic — possibilities of listening. The results provided a rich discussion on silence, highlighting its importance in the current psychoanalytical clinic, and the relevance of understanding its diversity. We emphasize the manifestation of silence through mute words, which are susceptible of elaboration and interpretation, and of empty silence, which happens in the absence of words and in the need for their construction. We did not observe rigid criteria in silence management. The technical rigor of a flexible and appropriate management starts on the singularity of the therapeutic duo, and it involves, concurrently, the preservation and also the interruption of silence.
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