出版社:Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas
摘要:Resumo Por um lado, é possível, a partir de Keynes e dos pós-keynesianos, inferir que existem duas naturezas para a incerteza: a que diz respeito ao processo pelo qual o sujeito conhece (epistemológica) e a que se refere ao comportamento da realidade que se quer conhecer (ontológica), sendo que nos processos de tomada de decisão, ambas incertezas estão presentes. Por outro lado, para a abordagem neoinstitucionalista, o hábito como substrato das instituições possui repercussão tanto em nível do indivíduo quanto em âmbito do todo. Assim sendo, não seriam os hábitos e as instituições hábeis a reduzir a incerteza? O objetivo deste trabalho é responder a esta questão, articulando as teorias keynesiana e neoinstitucionalista no que toca ao modo pelo qual, nesta, os hábitos e as instituições podem contribuir para que se tenha, com base naquela, a diminuição das incertezas epistemológica e ontológica.
其他摘要:Abstract On the one hand, following Keynes and the Post Keynesians, it is possible to infer two types of uncertainty: one that refers to the process of obtaining knowledge (the epistemological uncertainty) and the other which deals with the reality that one has to understand (the ontological uncertainty). It is important to stress that both are related to the decision-making process. On the other hand, regarding the Neoinstitutionalist perspective, habits are the substance of institutions and as so being they reverberate in the individual as well as at the structural level. Hence, are habits and institutions not able to reduce uncertainty? This paper aims to answer this question, articulating the Keynesian and the Neoinstitutionalist theories. The point is to show how habits and institutions in the latter can contribute to reducing uncertainty in the former approach.