摘要:Neste pequeno ensaio discorro sobre alguns aspectos do perspectivismo ameríndio, etnografia filosófica que dá uma nova visão sobre o pensamento do índio e ao pensamento humano em geral, especialmente os aspectos relacionados com as atividades de tradução, sejam estas de língua ou de cultura. Pensar as traduções a partir do perspectivismo ameríndio obriga quem traduz, ou descreve uma cultura, a rever sua visão do outro e da forma como o outro pensa e se expressa na língua (seja qual for a forma da língua), e isso passa por rever a sua própria forma de lidar com sua língua e linguagem. É a partir do pensamento e da forma de expressão do outro que deve começar a tradução, num movimento de devir e simbiose entre quem traduz/descreve e quem é traduzido/descrito.
其他摘要:In this short essay, I discuss some aspects of the Amerindian Perspectivism, philosophical ethnography that gives a new insight on Indian thinking and to human thinking as a whole, especially the aspects related to translation activities, whether in language or culture. To think about translations from the Amerindian Perspectivism compels one who translates, or describes a culture, to review his/her idea of the Other and the way this Other thinks and expresses itself (whatever the language format), and this movement involves rethinking his/her own way of handling the language. It is from the Other’s thought and way of expression that the translation must begin, in a movement of becoming and symbiosis between the one who translates/describes and the one who is translated/described.