期刊名称:Seminário de Iniciação Científica e Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão
印刷版ISSN:2237-6593
出版年度:2018
语种:Portuguese
出版社:Seminário de Iniciação Científica e Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão
摘要:Resistência antimicrobiana tem por definição a capacidade da bactéria em resistir a ação dos antibióticos, sendo que um dos fatores que pode levar a resistência é o uso e a venda indiscriminada dos mesmos. Na espécie suína, a Escherichia coli é uma bactéria que apresenta altos índices de resistência antimicrobiana, sendo muitas vezes fatal ao animal por não responder a antibióticoterapia. A cepa enterotoxigênica de E.coli (ETEC) é a principal responsável pela enfermidade nos suínos, se aderindo à mucosa intestinal sem gerar danos e produzindo duas toxinas, a termoestável (ST), que reduz a absorção e a termolábil (LT), que induz hipersecreção intestinal. Os sinais clínicos são caracterizados por diarreia de consistência variável, de coloração branca ou amarelada, odor fétido, acúmulo de material fecal na cauda e membros posteriores do animal e desidratação. Vários estudos relatam cepas patogênicas de E.coli isoladas de suínos, sendo que os principais antimicrobianos que apresentam altos índices de resistência são: cloranfenicol (96,8%), oxitetraciclina (96,7%), estreptomicina (96,4%), norfloxacina (92%), sulfa com trimetropin (87,4%), ampicilina (86,8 %) e gentamicina (86,3%). Com menores índices de resistência encontram-se a enrofloxacina (19%) e o ceftiofur (0,16%). A resistência antimicrobiana é um problema de ampla proporção na suinocultura e, de acordo com os estudos, fica evidente a importância do antibiograma o qual proporciona a escolha antimicrobiana adequada para tratamento do animal reduzindo a incidência de resistência por utilização inadequada.