期刊名称:Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies
印刷版ISSN:1809-6867
电子版ISSN:1984-3542
出版年度:2009
卷号:XV
期号:2
页码:133-142
语种:Portuguese
出版社:Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt Terapia de Goiânia
摘要:Este artigo discute o caso de uma mulher de 40 anos com diagnóstico psiquiátrico de transtorno de personalidade borderline, conforme a CID-10 (2003). O texto se propõe, por meio de uma experiência clínica concreta, a discutir as concepções da psicopatologia fenomenológica existencial. Assim, num primeiro momento, descreve o distúrbio borderline de acordo com a fenomenologia existencial. Em seguida, discute as concepções da relação entre saúde e doença de acordo com a Gestalt-Terapia e a Daseinsanalyse, buscando compreender o modo de “estar-no-mundo” e a constituição do fenômeno psicopatológico no sujeito borderline na perspectiva da construção de sua história de vida, que é única. Ao final, os autores destacam o grande desafio do psicoterapeuta fenomenológico-existencial: suspender o que conhece a priori a respeito do quadro clínico do paciente e considerá-lo como sujeito a partir da sua forma de se expressar no mundo, abandonando a mera classificação da doença.
其他摘要:This paper discusses a clinical case of a 40 years old woman, diagnosed as a borderline personality disorder, conforming to CID-10 (2003). The paper proposes, by a concrete clinical experience, to discuss the phenomenological and existential psychopathology. At first, it describes borderline disorder according to existential phenomenology. So, the authors discuss the conceptions about the relation between health and sickness in Gestalt-Therapy and Daseins-analysis, trying to understand the way of ‘being-in-the-world’ and the constitution of the psychopathological phenomenon in borderline patients from the perspective of the construction of his life story, that is unique. At the end, the authors detach the great challenge of existential-phenomenological psychotherapist: putting the patient’s clinical picture in stand by ‘a priori’ and considering how she expresses herself and sees the world, giving up the mere disease classification itself.