出版社:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais
摘要:O presente artigo expõe as concepções de economia dos principais bacharéis ude - nistas, tais como Afonso Arinos, Aliomar Baleeiro e Bilac Pinto. Distintamente da consagrada tese de Maria Victoria Bene - vides, que vê nos bacharéis um discurso econômico arcaico e vago, o texto identi - fica uma concepção relativamente estável da economia, compreendendo-a como atravessada por imposições de ordem política e jurídica. Não se está diante da ausência de reflexões, mas de uma pers - pectiva politizada da economia, coeren - te com o tipo de liberalismo defendido por tais atores, que conferem ao direito, e não ao mercado, o protagonismo na ordenação do mundo social. O texto também demonstra como os bacharéis não ignoravam os debates da teoria eco - nômica contemporânea, mesmo que se vinculassem a outra tradição política. A proximidade com as questões da época, não passava, todavia, pela recusa ao pas - sado, mas decorria da atualização de cer - tas tradições, como a centralidade estatal, há pouco em descrédito.
其他摘要:This article exposes the economic views of the main jurists of the political party UDN (União Democrática Nacional – National Democratic Union), such as Afonso Arinos, Aliomar Baleeiro and Bilac Pinto. Maria Victoria Benevides’ thesis sees in these actors an archaic and vague economic discourse. On the other hand, this text identifies on them a rela - tively stable conception of economics crossed by impositions of political and legal order. They had rather more a po - liticized view of the economy, coherent with the kind of liberalism advocated by such actors, than an absence of reflection on the field. For these UDN jurists, the leading role in the ordering of the social world belongs to the Law, not to the market. This article also shows that these jurists did not ignore their contemporary economic theory, but that they belonged to a different political tradition. Their proximity to the main issues of the pe - riod did not mean a denial of the past, but the actualization of certain traditions, such as the centrality of the state, lately in discredit.