摘要:“Dois pesos, duas medidas”: um ditado popular que, podemos dizer, se relaciona diretamente à (dis)simulação das fronteiras na arte urbana bem como para a cultura do índio citadino. Mas apesar da iniquidade estabelecer-se para as culturas de toda a América Latina vistas como culturas periféricas, nossa discussão estará concentrada na arte e no índio “civilizados” em Campo Grande, MS-Brasil. Trataremos do processo de civilização forçado (da arte e dos índios locais), postos pelos discursos que tomam da Estética Moderna para edificar fronteiras (di)simuladas, que tomam a produção da arte urbana e a cultura do índio citadino com tratamentos e formas completamente diferentes das estabelecidas para a produção artística do homem branco e do morador dos centros. Partindo deste princípio, a ideia é discutir que apenas a formulação de uma Estética Periférica pode tomar a prática artística ou as culturas excluídas pelos discursos hegemônicos de qualquer “centro” do poder como produção de arte, cultura e conhecimentos pelas suas diversalidades biográficas e geográficas sem o estabelecimento de qualquer ideia de fronteira binária.
其他摘要:“Two weights, two measures”: a popular saying that, we may say, is directly related to the (di)simulation of frontiers in urban art as well as to the culture of the urban Indian. But despite the iniquity being established for cultures throughout Latin America viewed as peripheral cultures, our discussion will be focused on the “civilized” art and Indian in Campo Grande, MS-Brazil. We will deal with the process of forced civilization (of art and local Indians), posed by the discourses they take from Modern Aesthetics to construct (dis)simulated borders, which take the production of urban art and the culture of the urban Indian with completely different treatments and forms of the established ones for the artistic production of the white man and the resident of the centers. Based on this principle, the idea is to argue that only the formulation of a Peripheral Aesthetics can take artistic practice or cultures excluded by the hegemonic discourses of any “center” of power as a production of art, culture and knowledge for their biographical and geographical diversilities without the establishment of any idea of binary frontier