期刊名称:Revista brasileira de crescimento e desenvolvimento humano
印刷版ISSN:0104-1282
电子版ISSN:2175-3598
出版年度:1997
卷号:7
期号:2
DOI:10.7322/jhgd.38392
语种:Portuguese
出版社:Centro de Estudos de Crescimento e Desenvolvimento do Ser Humano
摘要:Este artigo tem por objetivo captar as concepções dos adolescentes que frequentam o Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente (NESAIUERJ) sobre saúde/doença e risco e contrapôlas ao entendimento acerca destas mesmas categorias encontradas nos documentos oficiais de atenção à saúde dos adolescentes produzidos por órgãos gestores nacionais (Ministério da Saúde) e internacionais (Organização Panamericana de Saúde). Dedicamo-nos a decifrar o entendimento que os adolescentes possuem acerca das categorias delimitadas, utilizando os princípios metodológicos da História Oral, partindo sempre da premissa de que não é possível retirar- lhes suas historicidades e de que suas verbalizações constroem-se relacionadas à ambiência social que os circunda e, portanto, traduzem maneiras de ser e pensar construídas socialmente. Observamos que os adolescentes percebem a doença como um ‘problema” passível de resolução e concebem o risco como algo que existe no meio social do qual fazem parte, diferentemente dos documentos oficiais que os vislumbram permanentemente como sendo o próprio risco.
其他摘要:This article is part of my master dissertation and its objective is to compare the understanding adolescents have about disease, health and risk with that presented by the official documents about adolescent health care produced by Brazilian and international organizations (Ministry of Health of Brazil; Pan American Health Organization). This work consisted of tryingto grasp the adolescents’ understanding of the concepts through the use of the Oral History methodology. A basic premise was that what was said could not be taken in the abstract, but was related to the surrounding environment - therefore expressing socially constructed ways of beingand thinking. I observed that disease was perceived as a “problem” to which there are solutions. Risk was seen as something that exists in the outer social environment, a rather different view from that of the of ficial documents, which understand adolescence itself as being the risk. I hopethat with the results of the comparison between these two ways of understanding the world, the proposal concerning adolescents care will come closer to the reality and needs of the adolescents themselves.