摘要:Resumo: Este artigo examina o uso recorrente da expressão “banalidade do mal”, cunhada por Arendt em 1962, durante a elaboração de seu relatório sobre o julgamento de Eichmann em Jerusalém, para designar fenômenos muito distintos daqueles que lhe deram origem. Investiga-se em que medida esse termo pode ser usado como um conceito apropriado para compreender o perfil psicológico do oficial nazista Eichmann e, mais grave ainda, se é correto, como fazem muitos discípulos de Arendt, extrapolá-lo para outras formas de manifestação do terror.