出版社:Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais
摘要:Neste estudo, pretende-se investigar o processamento morfológico em bilíngues tardios de holandês (L1) e português brasileiro (L2). Pares de palavras morfologicamente relacionados e pares não relacionados foram apresentados em uma tarefa de decisão lexical com alternância de línguas e de modalidade entre prime e alvo a fim de comparar efeitos de priming morfológico na L1 e na L2. Coletamos tempos de resposta (TRs) e Potenciais Relacionados a Eventos (ERPs). Na L2, efeitos de priming morfológico foram observados nas amplitudes reduzidas do componente do N400, mas nenhum efeito foi observado para os TRs. Isso pode ser explicado, se considerar que o N400 é mais sensível às propriedades lexicais das raízes (ex. √amigo ) do que às propriedades lexicais das palavras inteiras (ex. amigável ). As dificuldades no processamento morfológico na L1 não são necessariamente devidas a uma falha na segmentação dos morfemas, mas devido à dificuldade para interpretar os morfemas derivacionais semanticamente. Isso depende de mecanismos composicionais que são guiadas pelas regras morfológicas que são especialmente difíceis para serem adquiridas durante a vida adulta. Essa conclusão está de acordo com a Hipótese de Processamento Superficial (CLAHSEN et al ., 2010). Ainda, a alternância entre línguas evidenciou que, embora houvesse priming morfológico para a direção de L2 para L1, para a direção de L1 para L2 o efeito oposto ocorreu. Esses resultados confirmam as previsões lançadas pelo Modelo Revisado Hierárquico (KROLL et al. , 2010), que explica esse tipo de dado em termos da fragilidade relativa na L2 do mapeamento do significado da palavra para a sua forma lexical comparada ao mapeamento da forma lexical para seu significado.
其他摘要:Neste estudo, pretende-se investigar o processamento morfológico em bilíngues tardios de holandês (L1) e português brasileiro (L2). Pares de palavras morfologicamente relacionados e pares não relacionados foram apresentados em uma tarefa de decisão lexical com alternância de línguas e de modalidade entre prime e alvo a fim de comparar efeitos de priming morfológico na L1 e na L2. Coletamos tempos de resposta (TRs) e Potenciais Relacionados a Eventos (ERPs). Na L2, efeitos de priming morfológico foram observados nas amplitudes reduzidas do componente do N400, mas nenhum efeito foi observado para os TRs. Isso pode ser explicado, se considerar que o N400 é mais sensível às propriedades lexicais das raízes (ex. √amigo ) do que às propriedades lexicais das palavras inteiras (ex. amigável ). As dificuldades no processamento morfológico na L1 não são necessariamente devidas a uma falha na segmentação dos morfemas, mas devido à dificuldade para interpretar os morfemas derivacionais semanticamente. Isso depende de mecanismos composicionais que são guiadas pelas regras morfológicas que são especialmente difíceis para serem adquiridas durante a vida adulta. Essa conclusão está de acordo com a Hipótese de Processamento Superficial (CLAHSEN et al ., 2010). Ainda, a alternância entre línguas evidenciou que, embora houvesse priming morfológico para a direção de L2 para L1, para a direção de L1 para L2 o efeito oposto ocorreu. Esses resultados confirmam as previsões lançadas pelo Modelo Revisado Hierárquico (KROLL et al. , 2010), que explica esse tipo de dado em termos da fragilidade relativa na L2 do mapeamento do significado da palavra para a sua forma lexical comparada ao mapeamento da forma lexical para seu significado.