摘要:Neste ensaio nos interessa demonstrar o valor da indiferença como operador clínico para a psicanálise. Para tanto, recorreremos inicialmente à oposição entre o “homem extraordinário” de Raskólnikov e o “homem soberano de Sade”, tal como Bataille o define. No segundo momento, recolhendo apontamentos freudianos e lacanianos sobre o ato analítico, o definiremos como aquele que visa menos o Bem ou o Mal do que obter a diferença absoluta.