摘要:http://dx.doi.org/10.5007/2178-4582.2015v49n2p60 A partir da implementação do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) no Brasil tem crescido o número de psicólogos nos serviços de assistência social, segurança e juventude. Neste sentido, a assistência social, articulada a outras políticas públicas de proteção social voltada à garantia de direitos, constitui-se como lócus de investigação e problematização no campo da Psicologia. Assim, o artigo propõe-se analisar o lugar da Psicologia nas políticas públicas de assistência, segurança e juventude, primeiramente a partir da herança positivista da Psicologia e, em um segundo momento, enfoca as práticas e leva em conta que as políticas públicas implementam os direitos constitucionais, mas os processos que as operacionalizam e os obstáculos que elas enfrentam abrem estratégias de intervenção variadas. Para fomentar o debate sugerimos permanente problematização de pelo menos três questões: o que estamos fazendo; como estamos fazendo e quais os efeitos dessas práticas.