摘要:Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} Este artigo tem o objetivo de refletir sobre relações de gênero nos contextos educativos da educação infantil e ensino fundamental. A partir de referenciais teóricos como Finco (2003, 2010) Louro (1997), Moreno (1999), Narotzki (1995), Sayão (2008) queremos dissertar sobre como se dá a construção social do que é ser mulher ou homem nos contextos educativos. Essa construção ocorre de maneira gradual e sistemática ao longo dos anos, já que as crianças alunos (as), especialmente aquelas de menos idade, na maioria das vezes, não agem da maneira “naturalizada”, considerada “normal” para seus sexos. As inserções nestes contextos, sejam para práticas ou pesquisas acadêmicas, nos levam a perceber que as crianças, por vezes, contestam as hierarquias de gênero. Em muitos momentos as brincadeiras indicam quebra de regras pouco percebidas e, muitas vezes, pouco aceitas pelos professores. Contudo, entre aquelas de mais idade, percebe-se, em suas representações, que já conhecem claramente quais são os comportamentos aceitos para meninas e meninos. Partimos da hipótese que as instituições educativas assumem papel importante na construção de conceitos androcêntricos, muitas vezes de forma inconsciente. Acreditamos, entretanto, que a instituição escolar pode contribuir para práticas e comportamentos não-sexistas.