摘要:O conceito de gênero faz referência aos mecanismos culturais que constroem normalizações sobre o que pode ser compreendido como masculino ou feminino em dada sociedade. Tomando como referência teorias culturais em sua vertente pós-estruturalista, propomo-nos a problematizar o binômio “gêneros-atividades corporais” presentes no âmbito da Educação Física. Através de um ensaio fundamentado em problematizações pós-estruturalistas argumentamos que a descaracterização de algumas atividades como predominantemente “femininas” ou “masculinas” poderia ser explorada a partir dos conteúdos das aulas para reconstruir representações sobre masculinidade e feminilidade, pluralizando as possibilidades de configuração das corporalidades dos sujeitos. Os resultados aferidos demonstram que as práticas pedagógicas da Educação Física podem contribuir para reforçar as desigualdades sociais baseadas nos gêneros quando conflitos que surgem durante as aulas deixam de ser problematizados. Apontam que essas relações são produzidas e reiteradas nas aulas desde a Educação Infantil, bem como produzem impactos na prática de atividades corporais na idade adulta, apontando que muitas “escolhas” por práticas corporais podem traduzir-se em “determinações culturais” que cabem ser problematizadas
其他摘要:The concept of gender refers to the cultural mechanisms that build on the commonalities that can be understood as male or female in a given society. Referring to cultural theories in their poststructuralist constructs, we propose to discuss the binomial "gender-body activities" present within Physical Education. From justified essay poststructuralist problematizations, we argue that the mischaracterization of some activities as predominantly "female" or "male" could be explored starting with the contents of the lessons to reconstruct representations of masculinity and femininity, pluralizing the possible configurations of corporeal subjects. The measured results show that the pedagogical practices of physical education can contribute to reinforce inequalities based on gender social conflict that arise as the classes cease to be problematized. We show that these relations are produced and repeated in classes since kindergarten, as well as produce impacts on practice of physical activities in adulthood, indicating that many “choices” for corporal practices can translate into “cultural determination” that can be problematized