摘要:http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2008000100021 Neste artigo, relaciono sinteticamente alguns exemplos de situações enfrentadas pelas mulheres que observei durante a realização de pesquisa na área da saúde para enfatizar a necessidade do diálogo do conhecimento e das práticas de saúde com o feminismo. Em seguida, abordo alguns aspectos do diálogo da epistemologia com o feminismo, destacando a posição de Gaston Bachelard, de um lado, e de Dorothy Smith, Alison Jaggar, Susan Bordo, Gayle Rubin e Teresita de Barbieri, do outro. Por último sintetizo aquilo que considero como as grandes rupturas epistemológicas promovidas pelo feminismo, referindo-me à linguagem e ao trabalho.