出版社:Associação de Neurologia Cognitiva e do Comportamento
摘要:Resumo Em pacientes com demência, sintomas depressivos, cognição e comorbidades podem interagir resultando em uma condição de agravamento do quadro e desvantagem. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar a influência de sintomas depressivos sobre as comorbidades em pacientes geriátricos com declínio cognitivo. Metodos: 138 pacientes foram divididos em dois grupos: o primeiro composto de pacientes com distúrbio cognitivo associado a sintomas depressivos e o segundo de pacientes com distúrbio cognitivo sem sintomas depressivos. Para quantificar as comorbidades a Escala CIRS modificada foi utilizada. Resultados: 52 pacientes apresentavam distúrbio cognitivo com sintomas depressivos e 86 apresentavam distúrbios cognitivos sem sintomas depressivos, ambos com média de 1.74 no CDR (demência moderada). Os pacientes com sintomas depressivos usaram maior número de fármacos (4.98 / paciente com sintomas depressivos versus 3.45 / pacientes sem sintomas depressivos; p=0.001), apresentaram maior número de comorbidades (3.24 / paciente com sintomas depressivos versus 2.46 / pacientes sem sintomas depressivos; p=0.009) mas essas comorbidades não foram mais graves nem mais complexas nos pacientes depressivos: média do Índice de Gravidade das Comorbidades=1.45 no grupo com sintomas depressivos e 1.37 no grupo sem sintomas depressivos (p=0.078) e média de do Índice de Complexidade da Comorbidade com sintomas depressivos = 2.41 no grupo com sintomas depressivos e 2.01 no grupo sem sintomas depressivos (p=0.103). Conclusão: Os pacientes com distúrbio cognitivo associado a sintomas depressivos apresentaram maior número absolute de comorbidades e ingeriam maior número de fármacos mas as doenças eram menos graves e complexas do que as do grupo de não depressivos.
其他摘要:Abstract In demented patients, depressive symptoms as well as cognition and clinical comorbidities can interact and induce a complex condition of severity and handicap. Objective: The objective of this study was to evaluate the influence of depressive symptoms in cognitively impaired patients on associated clinical comorbidities in geriatric patients. Methods: One-hundred-thirty-eight (138) patients were divided into two groups: the first contained cognitively impaired patients with depressive symptoms while the second comprised cognitively impaired patients without depressive symptoms. To quantify comorbidities, the Modified CIRS Scale was used. Results: Out of the 138 patients, 52 were cognitively impaired with depressive symptoms and 86 were cognitively impaired without depressive symptoms, both having mean CDR of 1.74 (moderate dementia). The patients with depressive symptoms used more drugs (4.98 per patient vs. 3.45 per patient without depressive symptoms; p=0.001), presented more comorbidities (3.24 per patient vs. 2.46 per patient without depressive symptoms; p=0.009). However, these comorbidities were neither more severe nor more complex in the patients with depressive symptoms, with mean Comorbidity Severity Index of 1.45 in patients with and 1.37 in patients without depressive symptoms (p= 0.078) and mean Comorbidity Complexity Index of 2.41 in patients with depressive symptoms and 2.01 in those without depressive symptoms (p=0.103). Conclusion: Cognitively impaired patients with depressive symptoms had a greater absolute number of comorbidities and took more drugs although these comorbid diseases were less severe and complex than in non-depressive cognitively impaired patients.