摘要:O artigo examina a “guerra das imagens” na contemporaneidade, a partir da reflexão estética de Jean Baudrillard. Mostra que para Baudrillard a imagem hegemônica na sociedade da simulação total, é o simulacro: imagens planas; sem enigma, sem mistério; sem face oculta; nos termos do autor. Partindo desse diagnóstico, o texto conjectura se nessa sociedade hiper-real, é possível, ainda, produzir uma imagem de resistência, uma imagem que “force o pensamento”, no sentido de Gilles Deleuze. Por fim, afirma-se que é no campo da educação e da produção artística que se pode desenvolver a percepção sensível, de modo a permitir a seleção das imagens, no reconhecimento de suas diferenças. Para tanto, analisa-se fotografias de Nan Goldin, Ana Mariani, e do próprio Jean Baudrillard; além de videoinstalações, entre outras obras.