摘要:Neste artigo, examinamos o uso de um dos emblemas geracionais mais adotados pela imprensa brasileira: “Geração Digital” (nomeada, alternativamente, de “Geração On-Line”, “Geração Internet”, “Geração Conectada”, “Geração Z” ou “Geração Pontocom”). Nosso objetivo é demonstrar como os retratos midiáticos da “Geração Digital” exaltam discursivamente posturas e práticas juvenis que prefigurariam ou sintetizariam um padrão exemplar de subjetividade, afinado com premissas e interesses do atual estágio do capitalismo. Palavras-chave: Juventude; geração; imprensa; subjetividade; tecnologias digitais; capitalismo flexível. Abstract This article examines the use of one of the generational labels most adopted by the Brazilian press: “Digital Generation” (alternatively named “On-line Generation”, “Internet Generation”, “Connected Generation”, “Z Generation” or “Dotcom Generation”). Our objective is to demonstrate how media portrayals of the “Digital Generation” discursively celebrate youth stances and practices, which would prefigure or synthesize an exemplarily subjective pattern tuned with assumptions and interests of the present stage of capitalism. Keywords: Youth; generation; press; subjectivity; digital technologies; flexible capitalism.