摘要:Os actuais padrões de segregação sexual do mercado de trabalho são ainda, em parte, a expressão viva de práticas excludentes e segregadoras dos sindicatos desde o começo da revolução industrial. Estes padrões começaram a desenhar-se a partir da aceitação do pagamento de menores salários às mulheres. Só num segundo momento os sindicatos passaram a reivindicar a igualdade salarial entre mulheres e homens como forma de defesa do emprego masculino. Numa primeira parte do texto, dá-se conta de algumas destas práticas de fechamento dos sindicatos em Portugal. Numa segunda parte, referem-se as principais linhas de mudança das orientações do movimento sindical perante as desigualdades entre os sexos no mercado de trabalho e apontam-se algumas iniciativas no âmbito da promoção da igualdade entre mulheres e homens.↓Les actuels patrons de ségrégation sexuelle du marché de travail sont encore, en partie, l’expression vivante des pratiques qui visent à exclure et à imposer la ségrégation à l’égard des syndicats depuis le début de la révolution industrielle. Ces patrons ont commencé à se dessiner à partir de l’acceptation du paiement de moins de salaires aux femmes. Seul à un deuxième moment les syndicats commencèrent à revendiquer l’égalité des salaires entre femmes et hommes… en guise de la défense de l’emploi masculin. Dans une première partie de ce texte, on rendra compte de certains de ces pratiques de fermeture des syndicats au Portugal. Dans une deuxième partie, on relèvera les principales lignes de changement d’orientations du mouvement syndical devant les inégalités entre les sexes sur le marché du travail et on explicitera certaines initiatives quant à l’égalité entre femmes et hommes.
其他摘要:The current patterns of gender segregation in the labour market are still partly an expression of the exclusionary and segregating practices displayed by unions since the beginning of the industrial revolution. These patterns began to take shape when the payment of smaller salaries to women was accepted. It was only at a later stage that unions started to demand equal pay for women and men as a way of defending male employment.The first part of the text gives an account of some of the insulation practices of trade unions in Portugal. The second part discusses the major lines of change in the orientations of the trade union movement in what concerns gender inequalities in the labour market, and refers to some of the initiatives taken to promote equality between women and men.