摘要:Identificam-se no artigo possíveis mediações pedagógicas resultantes da discussão entre Lutero e Erasmo acerca das respectivas teses do "servo-arbítrio" e do "livre-arbítrio". Aponta-se para a relevância pedagógica do confronto entre suas divergências antropológicas no contexto da política educacional do recente Estado democrático de direito no Brasil. Assim será possível fundamentar a tese de que o "dever" de educar é atribuição exclusiva do Estado, não mais da Igreja ou da família; por óbvio, é "direito" das igrejas e das famílias receberem do Estado a educação básica obrigatória. Tenta-se demonstrar que essa definição do dever e do direito de educar contraria algumas arraigadas convicções do senso comum do Magistério e da legislação educacional brasileira.
其他摘要:In this article are identified possible pedagogical mediations as a result of a discussion between Luther and Erasmus about their claims of "servant-will" and "free will". It points to the pedagogical relevance of the confrontation between its anthropological differences in the context of recent educational policy of the democratic rule of law in Brazil. This would support the thesis that the "duty" of educating is exclusive to the state, no more church or to the family. Its certainly is the "right" of churches and families to receive the state compulsory basic education. It attempts to demonstrate that the definition of duty and right to educate against some entrenched beliefs of the Magisterium¿s common sense of and of the Brazilian educational legislation.