摘要:O artigo avalia a emergência de eleições competitivas no Brasil após a queda do Estado Novo.Oobjetivo central do texto é demonstrar que a independência dos eleitores – a liberdade do voto – não é uma condição necessária para a emergência de eleições competitivas. Sugere-se, portanto, que a adoção do voto secreto não levou a uma mudança significativa das práticas eleitorais, pois elites políticas mantiveram o controle sobre o comportamento dos eleitores. Para que eleições se tornem competitivas é essencial que diferentes grupos políticos possammobilizar eleitores para fazer e ganhar as eleições. Para tanto, é preciso que o governo perca o controle do governo sobre o alistamento eleitoral.
其他摘要:This article assesses the emergence of competitive elections in Brazil after the fall of the “New State”. The main goal of the text is to demonstrate that the independence of electors – the freedom to vote – is not a necessary condition for the emergence of competitive elections. To this end, it is suggested that the adoption of the secret vote did not entail significant changes in electoral practices, as the political elites remained in control of the behavior of voters. In order for elections to become competitive it is essential that different political groups are capable ofmobilizing electors to carry out and win elections. To this end, the government ought to lose control of electoral enrollment.