出版社:ArquiMed - Departamento de Edições Científicas da AEFMUP
摘要:Nos últimos anos tem vindo a ser descrita uma potencial relação entre o processo inflamatório e o aterosclerótico. Esta revisão pretende reunir informação sobre o efeito da alimentação na doença coronária, essencialmente através da via inflamatória. Foram incluídas diferentes abordagens metodológicas para estudar a alimentação: alimentos e/ou nutrientes isolados e padrões alimentares e descritas extensivamente as suas relações com marcadores de inflamação. Globalmente, os estudos sugerem que o processo inflamatório pode ser uma potencial via através da qual a alimentação pode modular o risco coronário. Contudo, a evidência ainda não é totalmente conclusiva e várias questões científicas ainda não têm as devidas respostas. A maioria dos estudos de coorte que avaliam o consumo alimentar foram conduzidos em populações norte-americanas, mas a maior diversidade alimentar e as mais amplas exposições alimentares frequentemente observadas em populações europeias podem providenciar informação interessante e inovadora neste campo do conhecimento. O recurso, numa mesma população, a diferentes abordagens metodológicas para o estudo da alimentação e o estabelecimento de comparações por sexo e níveis de obesidade podem representar vantagens inquestionáveis na clarificação do efeito da alimentação e da obesidade na modulação do risco coronário.
其他摘要:In the last few years inflammation has been potentially linked to atherosclerosis. This review gathers information on the effect of diet on coronary heart disease, through an inflammatory pathway. Different methodological approaches to study diet were highlighted: single nutrients and/or foods and dietary patterns, and the relations between them and inflammatory markers were extensively described. Together, findings suggest that inflammation could be a potential pathway by which diet can modulate the coronary risk. However, research is still in progress and many scientific questions have not yet feasible answers. Most of the cohort studies providing dietary evaluations were conducted in the U.S, but the higher food diversity and wide ranges in dietary exposure frequently observed in European populations could provide novel and interesting insights into this filed. The use of different methodological approaches to study diet in a same population, and further providing straight comparisons by sex and obesity status would represent enormous advantages for the clear understanding of the role of diet and obesity in the modulation of coronary risk.