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文章基本信息

  • 标题:EDITORIAL
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  • 作者:Pedro Henrique Carnevalli Fernandes ; Jaqueline Telma Vercezi
  • 期刊名称:Geoingá: Revista do Programa de Pós-Graduação em Geografia
  • 印刷版ISSN:2175-862X
  • 出版年度:2015
  • 卷号:7
  • 期号:1
  • 页码:1-2
  • 语种:Portuguese
  • 出版社:Universidade Estadual De Maringá
  • 摘要:Prezado(a) leitor(a).  A Geoingá: Revista do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PGE) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) chega ao ANO 7 com o lançamento da primeira edição do sétimo volume que ocorre em parceria com o VII Simpósio Paranaense de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia (SIMPGEO), realizado no final do ano de 2014 na Universidade Estadual de Maringá (UEM). O evento que chegou a sétima edição, começou em 2006 como uma iniciativa dos programas de Pós-graduação em Geografia do Paraná de proporcionar um espaço de debate das questões políticas e científicas que permeiam as pesquisas desenvolvidas na comunidade geográfica paranaense, focado, principalmente, no público integrante dos programas de Pós-Graduação, mestrado e doutorado, das universidades públicas do Estado: UEM, UEL, UEPG, UNIOESTE, câmpus de Francisco Beltrão, UNIOESTE, câmpus de Marechal Cândido Rondon, UNICENTRO, câmpus de Guarapuava, e UFPR. Com a temática “Multidisciplinaridades na pesquisa geográfica contemporânea”, o evento selecionou 133 artigos para as apresentações orais dos Grupos de Trabalhos. Desse total, a Comissão Científica elencou alguns artigos que foram encaminhados para avaliação, culminando na seleção de 12 artigos para a publicação na Revista Geoingá. No primeiro artigo, Sitoe versa sobre a discussão dos riscos e da vulnerabilidade social à malária na província da Zambézia, região central de Moçambique, na África. A autora analisou uma série de variáveis, sendo que para referir a vulnerabilidade, utilizou uma metodologia de Sistemas de Informação Geográfica, com ponderação de pesos das variáveis. Os resultados mostraram que Quelimane, capital da Zambézia, apresentou uma elevada vulnerabilidade social e também uma das mais elevadas taxas de incidências da malária. Na sequência, Oliveira e Cassol-Pinto mostram a correlação entre a morfometria da drenagem e a morfotectônica na bacia do Alto curso do Rio Pitangui, que está localizada na transição do Primeiro com o Segundo Planalto Paranaense. Para isso, as autoras utilizaram as cartas topográficas de Abapã e Passo do Pupo para obter os índices morfométricos e definir o Fator de Assimetria, Fator de Assimetria Topográfica Transversa, Relação Declividade-Extensão e perfil longitudinal. Barreto , no terceiro artigo, busca compreender como os camponeses faxinalenses do Paraná vêm garantindo a reprodução social do seu modo de vida em meio às atuais transformações globais. Os faxinais praticam o uso comum de suas terras e passam por vários conflitos, especialmente frente às formas de apropriação dos recursos naturais movidas pelo lucro e a extração da renda da terra e o comércio de terras para venda de chácaras de lazer. Portanto, as terras de uso comum dos faxinais vêm passando por certas ressignificações. O quarto artigo, de autoria de Correia e Gomes , discute como a instalação da indústria madeireira, o processo de modernização da agricultura e as políticas de povoamento do Paraná, provocaram uma série de conflitos territoriais no campo. Nesse contexto, o objetivo foi problematizar os conflitos no Faxinal dos Ribeiros, situado no município do Pinhão, Paraná. Para isso, os autores fizeram pesquisa qualitativa, com observação participante. Depois, Rech analisa as concepções presentes nas obras de Élisée Reclus (1830-1905) sobre a relação entre Homem-Natureza como elemento fundamental para a construção de uma proposta de Educação Geográfica. Segundo ele, trata-se de uma análise inicial, com enfoque em uma pequena parcela dos escritos de Reclus. As considerações mostram críticas do autor à escola formal e sua relação com o desenvolvimento capitalista, bem como as propostas de Reclus para uma Educação Geográfica além dos limites desta escola. Pinheiro , no artigo seis, parte da suposição de que há uma lógica mítica, de base bíblica, a qual fundamenta o que comumente se chama de “crise ambiental” ou da “natureza”. A iluminação dessa problemática não é nova, porém não levada muito em conta nos debates relacionados ao meio ambiente. Se há uma devastação da “natureza” ou “crise”, esta deve ser enfrentada como algo peculiar ao modo de vida ocidental enquanto “dissociação mítica” desse mesmo modo de vida. No sétimo artigo, Marcatto e Silveira avaliam o comportamento físico-hídrico do Latossolo Vermelho textura argilosa, em diferentes usos na bacia hidrográfica do Pirapó. Para isso, foram realizadas coletas de amostras nos horizontes superficiais (Ap) e subsuperficiais do Latossolo Vermelho sobre os usos de pastagem, culturas temporárias e floresta nativa seguindo os critérios do manual de descrição e coleta de solo no campo. Os autores concluem que as piores condições foram encontradas no Latossolo Vermelho sob culturas temporárias. Na sequência, Moscal apresenta uma perspectiva do cenário socioterritorial do entorno do Parque Estadual das Lauraceas, tradicionalmente ocupado por comunidades quilombolas e composto, atualmente, por diferentes grupos sociais. A criação do Parque forçou uma mudança na dinâmica da organização socioespacial e da relação das comunidades com ambiente vivido. Com o atual fortalecimento político-identitário dos quilombolas, o entorno do Parque passa a ganhar possibilidades de novos contornos sociais, políticos e territoriais. Borges , no nono artigo, identifica o novo perfil industrial do Paraná e as tendências espaciais de investimentos. A discussão sobre o valor de transformação industrial e a atração de indústrias para as regiões (incentivos fiscais oferecidos pelo Governo do Estado) foram determinantes para alavancar a indústria no Estado, inclusive a interiorização desse setor. Os resultados preliminares alcançados retratam a caracterização do novo perfil industrial e as espacialidades das indústrias desse segmento e de seus respectivos investimentos. O décimo artigo, de Calzavara e Fernandez , mapeiam o uso e a ocupação do solo e estimam o número de curva (CN) na Bacia Hidrográfica do Córrego Matilde Cuê, em 2013, em Marechal Cândido Rondon (PR). Eles constataram uma concentração de atividades urbanizadas mais ao norte e centro da bacia, e áreas rurais voltadas para atividades de culturas temporárias no sul. Portanto, a determinação do uso e da cobertura se tornou uma importante ferramenta e subsídio à orientação e tomada de decisão.  Depois, Barros e Moro discutem a dimensão estrutural da conectividade da paisagem da FLONA de Piraí do Sul e seu entorno, onde informações ecológicas da flora e fauna permitiram a definição do recorte espacial. A análise de fragmentos considerou habitat os remanescentes de vegetação nativa em diversos estágios de regeneração e os reflorestamentos de espécies nativas. Os elementos da paisagem foram classificados através do Método de Análise dos Padrões Morfológicos Espaciais. Oliveira e Lopes , no décimo segundo artigo, estudam a importância dos saberes docentes produzidos e mobilizados pelos professores de Geografia, de modo especial o Conhecimento Pedagógico do Conteúdo (CPC), e sua relação com o desenvolvimento da Didática da Geografia e a consolidação da profissionalidade do professor. Assim, os autores problematizaram práticas pedagógicas de uma professora atuante na rede Básica de ensino do NRE – Núcleo Regional de Maringá, por meio de observações de aulas e entrevistas. Portanto, almejamos que este número da Revista Geoingá possibilite reflexões e inquietações acerca das diferentes perspectivas acerca do espaço geográfico. Boa leitura!  Maringá (PR), 18 de outubro de 2015. COMISSÃO EDITORIAL.
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