摘要:OBJETIVO: Estimar a prevalência de ações de promoção, prevenção e cuidado da hipertensão arterial em adultos e identi fi car sua associação com estado descompensado de hipertensão. MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal de base populacional realizado por meio de entrevista com 12.324 adultos, de 20 a 59 anos, em 100 municípios brasileiros. As variáveis independentes, consideradas como promoção, prevenção e cuidado, foram: ter recebido orientações sobre a manutenção do peso ideal e sobre atividade física; ter consultado um médico e ter realizado eletrocardiograma no último ano. Pressão arterial acima de 140/90 mmHg foi considerada estado descompensado, sendo a variável dependente para a avaliação da qualidade do cuidado. RESULTADOS: Do total, 16,3% (n = 2.004) referiram diagnóstico médico de hipertensão. As maiores prevalências de hipertensão foram observadas na categoria de idade de 50 a 59 anos, concentradas nas regiões Sudeste e Centro- Oeste. Mais da metade (66,1%) esteve em consulta médica por hipertensão no último ano, da qual metade (52,4%) realizou eletrocardiograma. Dos hipertensos que tiveram sua pressão arterial aferida na entrevista (74,6%), menos da metade (42,4%) apresentava cifras tensionais descompensadas. CONCLUSÕES: Não houve associação entre haver consultado médico no último ano e cifras tensionais descompensadas. A proporção de hipertensos descompensados foi signi fi cativamente menor entre os que foram orientados para manter o peso ideal, realizar atividade física e os que fizeram eletrocardiograma. Ser do sexo masculino, ter idade acima de 40 anos e habitar na região Sul mostraram-se associados a estado descompensado da hipertensão.
其他摘要:OBJECTIVE: To estimate the prevalence of promotion, prevention and arterial hypertension care actions in adults and to identify their association with decompensated hypertension. METHODS: A population-based cross-sectional epidemiological study was conducted by interviewing 12,324 adults aged from 20 to 59 years, in 100 Brazilian cities. The independent variables considered as promotion, prevention and hypertension care were as follows: to have received guidance on ideal weight maintenance and physical activity practice; to have consulted a doctor; and to have had an electrocardiogram performed in the previous year. A blood pressure higher than 140/90 mm/Hg was considered to be decompensated, being the dependent variable adopted to assess quality of care. RESULTS: Of all participants, 16.3% (n = 2,004) reported a medical diagnosis of hypertension. The highest prevalences of hypertension were observed in the 50 to 59 year age group, primarily in the Southeast and Center-West regions. More than half (66.1%) of participants had a medical consultation about hypertension in the previous year, of which half (52.4%) had an electrocardiogram. Of all those with hypertension who had their blood pressure measured during interview (74.6%), less than half (42.4%) had decompensated values. CONCLUSIONS: There was no association between having consulted a doctor in the previous year and decompensated blood pressure values. The proportion of decompensated hypertensive participants was signi fi cantly lower among those who had received guidance on ideal weight maintenance and physical activity practice and those who had had an electrocardiogram performed. The following factors were associated with decompensated hypertension: to be male, to be aged more than 40 years and to live in the South region.