出版社:Official Scientific Journal of the Adolescent Health Care Center (NESA)/ Rio de Janeiro State University/UERJ
摘要: OBJETIVO: Determinar a prevalência de sintomas depressivos em adolescentes, caracterizar a sua utilização de redes sociais online e verificar a existência de associação entre essa utilização e sintomas depressivos. MÉTODOS: Estudo analítico, transversal, com aplicação de um questionário a adolescentes que frequentam o 9º ano de escolaridade. Foi efetuada a avaliação de sintomas depressivos através da Escala CES-D (Center for Epidemiologic Studies Depression Scale). Testes estatísticos: Qui-quadrado e Kruskal-Wallis (n.s. = 0,05). Software: PASW 18.0®. RESULTADOS: Amostra de 579 alunos (50,6% do sexo masculino), com idades entre 13 e 18 anos, média de 14,8 anos. Destes, 94,6% eram utilizadores de redes sociais, a sua maioria sem regras de utilização. Apresentaram sintomatologia depressiva 27,8%, majoritariamente do sexo feminino. CONCLUSÃO: Constatou-se maior prevalência de adolescentes com sintomatologia depressiva do que na literatura consultada (27,8% vs. 11%), sendo concordante o fato de atingir mais o sexo feminino. Ainda que não se tenha verificado uma associação com a utilização de redes sociais, 94,6% dos adolescentes referiram utilizá-las, a maioria sem supervisão paternal, o que deverá alertar o médico de família e o pediatra para a importância fulcral da abordagem deste tema nas consultas com adolescentes. Futuramente será interessante avaliar clinicamente os adolescentes que apresentaram sintomas depressivos e compreender a qualidade das interações sociais reais comparativamente às estabelecidas por redes sociais online.
其他摘要: OBJECTIVE: To determine the prevalence of depressive symptoms in adolescents, characterize their use of social networking and verify the association between that use and depressive symptoms. METHODS: Analytic, cross-sectional study, based on the application of questionnaires, on a sample of ninth grade adolescents. The presence of depressive symptoms were accessed according to the CES-D Scale (Center for Epidemiologic Studies Depression Scale). Statistical tests: X2 and Kruskal-Wallis (l.s. = 0.05). Software: PASW 18.0®. RESULTS: Sample of 579 students (50,6% male), aged between 13 and 18 years, average 14,8 years old. Among the inquired, 94,6% were social networking users and the majority without usage rules. About one third (27,8%) presented depressive symptoms, most in the female group. CONCLUSION: There was a higher prevalence of adolescents presenting depressive symptoms, compared to the literature (27.8% vs. 11%) and the higher rate in girls is consistent with other studies. Although there has not been found an association with the use of social networking, 94.6% of the adolescents mentioned using them, the majority without parental control, which should alert he family physician and the pediatrician to the crucial importance of dealing this subject with the adolescents during medical consultations. In the future, it would be interesting to evaluate clinically the adolescents who present depressive symptoms and to understand the quality of their real social interactions, comparing to the ones established by social networking.
Resumen: OBJETIVO: Determinar la prevalencia de síntomas depresivos en adolescentes, caracterizar su utilización de redes sociales online y verificar la existencia de asociación entre esa utilización y síntomas depresivos. MÉTODOS: Estudio analítico, transversal, con aplicación de un cuestionario a adolescentes que frecuentan el 9º año de escolaridad. Fue efectuada la evaluación de síntomas depresivos a través de la Escala CES-D (Center for Epidemiologic Studies Depression Scale). Test estadísticos: Cui-cuadrado y Kruskal-Wallis (n.s. = 0,05). Software: PASW 18.0®. RESULTADOS: Muestra de 579 alumnos (50,6% del sexo masculino), con edades entre 13 y 18 años, promedio de 14,8 años. De estos, 94,6% eran utilizadores de redes sociales, en su mayoría sin reglas de utilización. Presentaron sintomatología depresiva 27,8%, mayoritariamente del sexo femenino. CONCLUSIÓN: Se constató mayor prevalencia de adolescentes con sintomatología depresiva que en la literatura consultada (27,8% vs. 11%), siendo concordante el hecho de alcanzar más el sexo femenino. Aunque que no se haya verificado una asociación con el uso de redes sociales, 94,6% de los adolescentes indicaron utilizarlas, la mayoría sin supervisión paternal, lo que deberá alertar al médico de familia y al pediatra para la importancia del abordaje de este tema en las consultas con adolescentes. Futuramente será interesante evaluar clínicamente a los adolescentes que presentaron síntomas depresivos y comprender la calidad de las interacciones sociales reales comparativamente a las establecidas por redes sociales online.