摘要:Objetiva-se compreender o uso do crack e as características clínicas de mulheres, através da perspectiva de gênero. Trata-se de um estudo de caso, de caráter qualitativo. Participou deste estudo uma gestante usuária de crack, em internação hospitalar. Os instrumentos foram: entrevista semiestruturada; MINI 5.0; Screening Cognitivo do WAIS-III e SCID-II. As comorbidades encontradas foram: transtorno de ansiedade generalizada, episódio (hipo)maníaco passado e transtorno de personalidade antissocial. As funções cognitivas estavam preservadas. A gestação motivou a internação e a trajetória de vida permeada por violências e vulnerabilidades foi evidenciada, onde o preconceito dificultou o acesso ao tratamento.↓El objetivo de este trabajo es entender el consumo de crack en las mujeres, su historia de vida y las características clínicas, mediante la perspectiva de género. Este es un estudio de caso de carácter cualitativo. La participante María, consumidora de crack embarazada, estaba internada en un hospital. La violencia, las vulnerabilidades y las dificultades familiares forman parte de su historia. Através de los instrumentos (entrevistas semiestructuradas y clínicas y cribado cognitivo), se revelaron una funciones cognitivas preservadas, trastorno de ansiedad generalizada, episodio (hipo)maníaco pasado y trastorno de personalidad antisocial. El prejuicio dificultó el acceso al tratamiento, que requiere intervenciones de carácter social, con tratamientos específicos para las mujeres que usan crack.
其他摘要:The objective of this work is to understand the use of crack in women, their life stories and clinical characteristics from a gender perspective. This is a case study of qualitative character. The participant Maria, a pregnant crack user, was in hospital. Her story was permeated by violence, vulnerabilities and family difficulties. Through the instruments (semi-structured interviews and clinical and Cognitive Screening), revealed a preserved cognitive functions, generalized anxiety disorder, episode (hypo)maniac past, and antisocial personality disorder. Prejudice made the access to treatment difficult, requiring social character interventions, with specific treatments for women who use crack.