摘要:Segundo o filósofo Stephen Toulmin, existe um padrão de modernidade que dá primazia à escrita sobre o oral, ao universal sobre o particular, ao geral sobre o local e ao atemporal sobre o temporal. Este artigo baseia-se em Toulmin para argumentar que a avaliação deste processo em África se baseia em pressupostos padronizados para negar a possibilidade mesma da modernidade no continente. Contudo, estes pressupostos são inerentes a práticas reais, como é aqui demonstrado através da análise do trabalho de uma organização não governamental em funcionamento em Moçambique. Este artigo argumenta que a modernidade é real e e concretizada em determinadas condições sociais e categorias, ou seja, através dos significados, métodos, motivações e gestão das relações sociais expressos nessas condições.
其他摘要:According to the philosopher Stephen Toulmin there is a standard account of modernity which gives primacy to the written over the oral, the universal over the particular, the general over the local and the timeless over the timely. This paper draws from Toulmin to argue that accounts of modernity in Africa are based on the assumptions of the standard account of modernity to deny modernity to Africa even though these assumptions inhere in actual practices as the analysis of the work of a non-governmental organization operating in Mozambique seeks to document. The paper will therefore argue that modernity is real and that it shows its reality in the way in which particular social conditions and categories are done, i.e. through meanings, methods, motives and the management of the social relationship which they bring forth.