摘要:Este artigo toma a tradução ao português brasileiro de Xicoténcatl (1826) para exemplificar a teoria dos polissistemas (EVEN-ZOHAR, 1978) nos estudos da tradução. Sublinha-se como a ressignificação da personagem Hernán Cortés na diegese permite a (des)construção de certos saberes (SOUSA SANTOS, 2010; QUIJANO, 2014), tensionando um dado constructo imposto pela linhagem historiográfica rankeana e motivando os intelectuais no entre-lugar do discurso latino-americano (SANTIAGO, 2000). Estão circunscritas à nossa análise as recentes discussões sobre as fases e modalidades do romance histórico (FLECK, 2017), ademais de elaborações para pensar na ficção histórica no contexto latino-americano (WEINHARDT, 2011), (CERDEIRA, 2019), entre outros.