摘要:A palavra é líquida.Ela invade, perpassa e fere.É ela quem odeia ou ama a vitalidade do ar entrando nos pulmões.Ela implode.Arranca.Desola e sequestra.É ela que aterra as olheiras dos vulcões.Quimera alada.É ela quem dança, não dançarino.É ela quem escreve, não o escritor.É ela quem serpenteia pelo corpo das serpentes.Caverna de figuras pictóricas.Gotículas invisíveis que vem nos visitar de madrugada.Repentes amarelos.Sonhos guarnecidos.Figuras turvas na linha do horizonte.Uivos medonhos, risadas tristes, cantos de dor...Qual o real valor de nossas produções? Qual o grau de envolvimento estamos dispostos a ter com elas? Qual o real impacto de nossas produções na realidade que nos cerca? Como nós, estudantes, pesquisadores, e teóricos das ditas ciências humanas estamos comprometidos com mudanças nesta realidade, que por vezes, tanto criticamos? Escrever é sempre um ato poético.Escrevemos na tentativa de eternizar o que não se vê.De captar o que nos acontece.Às vezes conseguimos fazer isso por um momento.Às vezes tudo nos escapa...Este ensaio propõe uma reflexão sobre a produção acadêmica.E vai à contramão do que tradicionalmente se entende por “escrita acadêmica”, propondo pensar sobre a construção de uma escrita-vida.Baseando-se em conceitos filosóficos de Gilles Deleuze, articula a ideia de escrita e produção acadêmico-científica para se pensar nas possibilidades de uma educação produtora de novas relações com a vida que nos habita.
其他摘要:Words are liquid. They move, slip through, and hurts. When lungs fills with air its known there are the words to love or hate this vital movement. Words can blow and rip. It’s like they desolate and kidnap. Words can cover volcanos. By the side of the reverie. Words can dance, not a dancer. Words writes, not a writer. They are the pieces that wanders crossing the body of snakes. Pictorial cave figures that in the invisible midnight come to visit us. Like yellowish happenings. Kept dreams. Figures on the fog. Howls hideous, sad laughter, music from pain ... What is the real value of our productions? How much are we involved and willing to be commited with them? What is the real impact of our productions in the reality around us? How much committed are we, from university , to change reality that sometimes we criticize? Writing is always a poetic act. Written in an attempt to perpetuate what is not seen. To capture what happens to us. Sometimes we can do this for a moment. Sometimes it escapes us ... This essay proposes a reflection about the academic production, proposing to think about building a writting-life. Based on Gilles Deleuze concepts, which leads to an idea of writting and production, academic-scientific to think about possibilities of an education that can be a producer of new relations with life that lives in us.