出版社:Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - Fundação Getulio Vargas
摘要:Este artigo aborda a globalização como um complexo processo de institucionalização e examina o potencial da teoria institucional na elucidação das características do fenômeno, em especial, na forma específica como se manifesta nas regiões periféricas. Distingue-se uma globalização hegemônica, que se realiza como difusão institucional a partir dos países cêntricos, de uma globalização contra-hegemônica, constituída de respostas estratégicas de baixo para cima. Com uma síntese entre o “velho” e o “novo” institucionalismos na vertente organizacional, a teoria institucional parece habilitar-se a contextualizar o processo em sua dualidade local/global. Argumenta-se, no entanto, que por excessivo apego à idéia da tendência normal ao equilíbrio, essa teoria encontra dificuldades para lidar com os aspectos dinâmicos do fenômeno, particularmente, os que envolvem conflito e mudança de valores. Embora as alternativas de resposta consideradas por Oliver (1991) incluam variadas formas de resistência contra a conformidade às pressões exógenas, este estudo defende, a exemplo de Zimmerman e Zeitz (2002), uma tipologia ampliada de respostas estratégicas. Com a inclusão da resposta da criação, essa tipologia parece espelhar melhor os contrastantes processos da globalização, inclusive, os que implicam mudanças fundamentais no próprio ambiente.
其他摘要:This essay investigates globalization as a complex institutionalization process and the potential of institutional theory to clarify the phenomenon, especially in the way it occurs in the peripheral regions. It is distinguished hegemonic globalization, which takes place as an institutional diffusion originated in the central countries, from counter-hegemonic globalization which comprises bottom-up responses. With a synthesis of the “old” and "new" institutionalism in organization studies, the institutional theory seems able to contextualize the process adequately. However, by excessive attachment to the normal tendency to equilibrium, this theory encounters difficulties in dealing with the dynamic aspects of the phenomenon. Although the alternatives of response considered by Oliver (1991) include varied forms of resistance against conformity, this article defends, following the example of Zimmerman and Zeitz (2002), an expanded typology of strategic responses. By including the creative response, this typology seems more apt to mirror the contrasting processes of globalization, including the ones that introduce fundamental changes in the environment itself.