摘要:O artigo tem por objetivo fazer uma análise crítica da produção historiográfica sobre as migracões ultramarinas espanholas do período de 1990 a 2010.Primeiramente, pretende-se analisar a desvantagem comparativa da historiografía ibérica no tratamento das imigrações com relação a outras tradições historiográficas europeias.Em segundo lugar, frisar o papel das comemorações, como o Quinto Centenário do Descobrimento da América, no ano de 1992, e a sua conseguinte importância nas pesquisas sobre o tema migratório.Em terceiro lugar, apontar as divisões internas dos estudos migratórios nos enfoques sociais, culturais, políticos, demográficos e econômicos presentes em disciplinas como a História Contemporânea, o Americanismo historiográfico, a História Econômica e também a História da Educação.Em quarto lugar, explicar que o desenvolvimento do Estado das Autonomias tem levado a uma forte fragmentação e diversificação regional das pesquisas, ressaltando, principalmente, os núcleos galegos, bascos e canários.E, finalmente, além de oferecer algumas perspectivas de futuro, ressaltar o aspecto cada vez mais transnacional da escola ou escolas ibéricas de história das migrações, através do contato e da interação com as historiografias dos países de recepção.