摘要:Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; text-align:justify; line-height:150%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} As informações geográficas na Idade Média pouco provinham da experiência. Havia uma forte tendência à intertextualidade na construção de informações acerca do mundo. Autores importantes como Isidoro de Sevilha e Jean de Mandeville, demonstraram um conhecimento geográfico construído mediante referências textuais. Além disso, destaca-se o caráter alegórico e simbólico resultante da ênfase religiosa em todas as esferas do saber. Contudo, a descoberta da América veio a trazer uma necessária revisão em várias das tradições e européias. No âmbito geográfico, o que fora escrito não mais explicava os novos conteúdos empíricos. Neste aspecto, os primeiros escritos sobre o “novo continente” revelam uma dificuldade em se desvincular dos erros da tradição textual – como apontam os diários de Colombo – e, também, uma rica e conflituosa construção de novos referenciais de interpretação – como aparece na obra do padre espanhol José de Acosta.