摘要:Este artigo realiza a discussão sobre as concepções de infância, criança e formação de professores difundidas pela Unesco. Nosso interesse de análise focaliza-se no Caderno Pedagógico número 1, que recebe o título Olhares das ciências sobre as crianças, sob a coordenação de Marlise Campos. Tecemos algumas observações críticas no intuito de contribuir amplamente com o processo educativo na educação infantil e com algumas concepções contemporâneas empregadas na própria formação de professores. Pretende refletir sobre as bases que secundarizam e desintelectualizam o papel do professor no processo de ensino e aprendizagem. Oferece, então, pistas para a valorização da mediação qualificada e intencionalisada do professor no contexto da escola da infância, sem, contudo, descartar as manifestações, interesses, desejos e necessidades das crianças que vivem suas infâncias em tais instituições. Não pretendemos desqualificar o “caderno pedagógico” nem culpabilizar a atuação da UNESCO no campo da educação infantil, já que tais concepções estão dadas historicamente. Ao contrário, as elucidações das contradições identificadas nos excertos do texto são colocadas como necessárias para a superação de algumas concepções e a constituição de uma práxis educacional emancipatória.
其他摘要:Este artigo realiza a discussão sobre as concepções de infância, criança e formação de professores difundidas pela Unesco. Nosso interesse de análise focaliza-se no Caderno Pedagógico número 1, que recebe o título Olhares das ciências sobre as crianças, sob a coordenação de Marlise Campos. Tecemos algumas observações críticas no intuito de contribuir amplamente com o processo educativo na educação infantil e com algumas concepções contemporâneas empregadas na própria formação de professores. Pretende refletir sobre as bases que secundarizam e desintelectualizam o papel do professor no processo de ensino e aprendizagem. Oferece, então, pistas para a valorização da mediação qualificada e intencionalisada do professor no contexto da escola da infância, sem, contudo, descartar as manifestações, interesses, desejos e necessidades das crianças que vivem suas infâncias em tais instituições. Não pretendemos desqualificar o “caderno pedagógico” nem culpabilizar a atuação da UNESCO no campo da educação infantil, já que tais concepções estão dadas historicamente. Ao contrário, as elucidações das contradições identificadas nos excertos do texto são colocadas como necessárias para a superação de algumas concepções e a constituição de uma práxis educacional emancipatória.