摘要:Na Itália, os cursos universitários de Design Industrial nascem com a intenção de formar operadores treinados para uma visão crítica do projeto e capazes de lidar com diferentes cenários, combinando a dimensão técnica da produção e da cooperação econômica com a dimensão sócio-cultural. Foram objetivos de ensino de projecto, a relação entre a função, a sugestão, a inovação e adequação ao contexto. Hoje a situação mudou e duas condições, em particular, levaram a uma revisão dos modelos de formação e projeto pedagógico na universidade: a consciência de que o projeto é hoje uma intersecção, uma praça onde se encontram as ciências humanas e técnicas, de modo que o designer é chamado à mediação e integração de diferentes conhecimentos e competências; a constatação de que o design evoluiu sob a questão do tradicional “como fazer?”. Hoje o designer é interrogado sobre “o que fazer?” ou “onde fazer?”. De uma dimensão de solucionador de problemas passa, portanto, a de pesquisador, um designer capaz de investigar novas tipologias de produtos, novos setores, novos modos de produção e consumo. Com base nesse cenário desafiador para o Design, este artigo busca discutir as perguntas “como fazer?”, “o que fazer?” e “onde fazer?”, que correspondem a três objetivos formativos diferentes de complexidade crescente na formação do designer: o designer com consciência, na leitura do presente (Explorador 1); o designer de cenários, para prefigurar o futuro (Explorador 2); e o designer navegador, para descartar o senso comum (Explorador 3). Palavras-chave: educação de projeto, meta-projeto, design exploratório.
其他摘要:In Italy, university courses on Industrial Design were born to train skilled operators to critically assess projects and to pit against different scenarios, combining the technical and production dimension with the sociocultural one. The teaching is aimed at building relationships among function, suggestion, innovation, and adaptation to the context. Nowadays, the situation is different and notably two conditions have brought to a revision of training models and education to the project within the university purview. First, the awareness that Design is now an intersection, a sort of square where human and technical sciences meet and where the Designer is a go-between, whose task is to integrate different skills and knowledge. Second, the recognition that Design has evolved together with the traditional question “how to do it?”, since today the Designer is asked also “what to do?” or “where to do it?”. Therefore, from a problem solving actor to the exploring researcher, a designer must be able to find out new product types and sectors, new production ways and new consumer behaviours. Based on these challenging scenario for Design, this article aims to discuss the questions “how to do it?”, “what to do?” and “where to do it?”, which correspond to three training aims having an always increasing complexity in educating the designer to become: an aware designer, able to read the present (explorer 1); a scenario designer, able to foreshadow the future (explorer 2); and a surfing designer, able to go beyond the common sense (explorer 3). Key words: design training, meta-design, exploring design.