摘要:Este artigo trata de algumas questões relativas ao cânon do Antigo Testamento em diferentes tradições cristãs. Em Alexandria no terceiro século antes de Cristo foi elaborada uma tradução do Antigo Testamento do hebraico para o grego, a Septuaginta ou LXX. A esta foram incorporados livros escritos em grego, formando o cânon alexandrino. Em fins do século I, as Escrituras hebraicas foram consideradas como canônicas por um Concílio judeu (cânon palestinense). Na Igreja antiga prevaleceu o uso da Septuaginta, mas no cristianismo oriental houve restrições a livros do cânon alexandrino. No Ocidente, em decisões conciliares, foram incorporados sete livros ao cânon palestinense, formando o cânon do Antigo Testamento da Igreja Católica Romana. No século XVI, na Reforma Protestante, prevaleceu o cânon da Bíblia hebraica. O trabalho trata também dessa questão no âmbito da Igreja Ortodoxa, na qual se tem verificado certa indefinição na composição do cânon do Antigo Testamento. Paul Tillich observou em sua Teologia Sistemática (1984, 50): “Foi o Espírito quem criou o cânon. E, como todas as coisas espirituais, o cânon não pode ser fixado legalmente de forma definida. A abertura parcial do cânon é uma salvaguarda da espiritualidade da Igreja cristã”.
关键词:Cânon, Antigo Testamento, Septuaginta, Patrística, Igreja Católica, Igreja Ortodoxa, Reforma protestante.