摘要:O presente artigo visa analisar a prática do biopoder acionada pela internação compulsória de usuários de drogas e pelas propostas de projeto de lei referentes a essa maneira de governar os corpos e segmentos da população.Pensar o dispositivo de segurança articuladamente à medicalização e criminalização na política sobre drogas é relevante na atualidade, sobretudo em tempos em que a internação passa a ser usada indiscriminadamente em defesa da sociedade e para disciplinar os corpos indóceis à lógica empresarial da vida e à mercantilização da saúde.Operar a crítica à medicalização e à jurisdicionalização do cotidiano no plano do uso de substâncias legais e ilegais implica em trazer para o campo analítico um analisador acerca da política de subjetivação no tempo presente em que vivemos.