摘要:O artigo discute a imagem dançada como um dispositivo para novos contornos no corpo em sofrimento. Desse modo, cartografamos o Ballet Contágio, um grupo de dança contemportânea composto por usuários de um CAPS. Propomos uma clínica que aposta na produção da diferença para um coletivo que deseja ser atravessado pelas forças da experiência estética. Acompanhamos as transformações dos usuários do CAPS, que se tornam bailarinos e produzem novas potências imagéticas por meio de suas experimentações. Por meio da discussão de Gilles Deleuze, diferenciamos a imagem-movimento e a imagem-tempo, a fim de pensar em suas coexistências e maquinações. Ainda, questionamos como a dança contemporânea e a imagem fotografada podem servir como disparadores de ampliação da imagem-clichê para um contra-contorno de si, ou seja, em direção às virtualidades da imagem, que se transforma em uma nova estética. Desse modo, problematizamos tais questões no Ballet Contágio e seus efeitos na subjetivação.